O tema “Euribor” está muito na ordem do dia por vir a baixar nos últimos meses, mas para quem tem Crédito Habitação a Euribor não é tudo!

É verdade que tem um peso importante na prestação e no custo total do Crédito Habitação, mas há outros itens a ter me linha de conta, na hora de contratar ou avaliar as condições disponíveis no mercado, quer no que diz respeito ao banco que vai escolher, como no produto que vai contratar.

Relativamente ao banco, ainda há muita gente que acha que são todos iguais, ou que por ter um gestor de conta há muito tempo ele vai fazer-lhe as melhores condições.

Pois, mas não é assim, os bancos não são todos iguais, todos trabalham com as mesmas taxas euribor, mas há muito mais a avaliar, como por exemplo:

• Custos de contratação;
• Custos com a manutenção de conta;
• Custos com Cartões de Crédito e Débito;
• O Spread;
• Os produtos que tem que contratar para conseguir esse spread;
• Quantificar se o custo com esses produtos compensa a redução no spread;
• Custos com seguros, nomeadamente o de vida;
• Outros custos eventuais…

E o gestor de um banco, por muito boa vontade e capacidade que tenha, só consegue oferecer o que o seu banco tem disponível.

No que diz respeito a produtos, muita coisa mudou nos últimos tempos, sendo que os bancos são mesmo obrigados a apresentar obrigatoriamente propostas de três tipos de taxa:

• Taxa Variável (Taxa indexada à variação da Euribor durante todo o prazo do contrato de crédito)
• Taxa Mista (Composta por dois tipos de taxa, um período de taxa fixa, seguida de um outro de taxa variável)
• e Taxa Fixa (Taxa fixa durante todo o período do contrato)

Nunca em Portugal as taxas fixas estiveram tão acessíveis face à taxa variável, levando a uma situação atípica de mercado, que é o facto de  se fazerem mais contrato de crédito habitação de taxa mista que taxa variável.

Ou seja, se tem crédito habitação ou vai contratar um, deve ter muito cuidado ao fazer as contas para avaliar a melhor opção para o seu caso, poque é verdade que as taxas euribor estão a descer, mas isso desce em todos os bancos, o importante é avaliar qual o tipo de taxa com que se sente mais confortável, os custos fixos e o valor do spread levando em consideração o custo dos produtos tem que contratar para chegar a esse spread.

Se não se sente à vontade para fazer este estudo prévio ou não tem tempo, experimente recorrer aos serviços de um intermediário de crédito, que para além de ter experiência na área apresenta-lhe soluções de vários bancos.