Por norma quando pensamos em Euribor, pensamos em créditos habitação, mas, esta também é aplicada noutros tipos de crédito, como crédito automóvel, crédito hipotecário, leasing entre outros, apareceu com o Euro, a moeda única, no dia 1 de Janeiro de 1999.
Euribor, é uma abreviação para Euro Interbank Offered Rate, que traduzido para Português é “taxa de oferta interbancária em Euros”.
Na prática resulta da média das taxas praticadas nos empréstimos realizados entre alguns bancos de referência na zona Euro, definidos pela Federação de Bancos Europeus, onde se encontra a nossa CGD (Caixa Geral de Depósitos).
Esta Federação tem por base de escolha em cada momento de seleção, a solvabilidade dos bancos, ou seja, o rácio entre o Capital Próprio de cada Banco e os Capitais Alheios.
Quanto maior for este rácio, ou seja, o resultado da divisão dos capitais próprios pelos capitais alheios, melhor e mais robusto está o banco para enfrentar os desafios do futuro.
As taxas Euribor são calculadas diariamente e comunicadas às 10 horas de Lisboa. Para este cálculo são excluídas 15% das taxas mais altas e 15% das taxas mais baixas com arredondamento para três casa decimais.
Geralmente referimo-nos à Euribor como “uma” taxa, mas na verdade ela representa um conjunto de taxas, mais precisamente cinco taxas com prazos diferentes: Euribor a uma semana, um mês, três, seis e doze meses.
Nos Créditos Habitação por norma as taxas Euribor aplicadas variam entre os 3 e os 12 meses, conforme a situação do mercado financeiro e a economia em geral. Sendo que em tempos de crise tendem a ser aplicadas as de 12 meses e num ciclo normal ou bom de mercado as de 6 e 3 meses.
Na prática a taxa Euribor somada com o Spread, serve para calcular a TAN (Taxa Anual Nominal) de um empréstimo. Neste caso o Spread é a margem de lucro do banco com a operação de crédito.
A taxa aplicada aos créditos no momento da contratação é a média apurada no mês anterior.
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