qual a melhor opção, taxa mista ou fixar prestação com apoio do estado

Se tem Crédito Habitação naturalmente que tem estado com atenção às medidas que o estado tem vindo a adotar com o objetivo de aliviar as despesas mensais com o seu crédito habitação.

Se até aqui, depois das moratórias da pandemia, as medidas têm sido de apoio direto, ou seja, reembolso de capital ou anulação de taxas, a última que entrou em vigor no passado dia 1 de novembro e que pode ser pedida até 31 de março de 2024, de fixação da prestação, não é assim, trata-se de uma medida que permite aliviar a prestação no imediato, mas que vai incrementar custos mais à frente e na totalidade do contrato de crédito, ou seja, voltamos às moratórias.

Sim, porque embora o calculo do valor seja feito com base na taxa euribor a 6 meses, o que vai deixar de pagar é na componente amortização, o que faz a sua divida baixar todos os meses.

Numa análise simples, se vai amortizar menos, vai ter mais divida que o previsto por mais tempo, logo vai pagar mais juros e mais prémio de seguro de vida relacionado com o crédito habitação.

Por isso é fácil de deduzir que se conseguir baixar a prestação sem mexer no plano de amortização, é o melhor para si!

E o mais interessante é que existem soluções no mercado do crédito habitação, em que se tiver um spread superior a 0,8%, já consegue melhores condições que a medida de fixação de taxa com um plano de amortização normal, ou seja, paga menos no imediato e no longo prazo.

O melhor para si!

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Como funciona a taxa mista no Crédito Habitação?

Ao contratar um Crédito Habitação com Taxa Mista, quer dizer que vai ter 2 tipos de taxa ao longo da vida do contrato, um período de taxa fixa no inicio e outro de taxa variável após terminar o período de taxa fixa.

O período de taxa fixa varia de banco para banco, mas por norma começa em 2 anos e pode ir até 25 anos, como referido depende da oferta dos bancos, e também da idade dos clientes.

Durante o período de taxa fixa, o plano de amortização não altera em circunstância alguma, assim como no período de taxa variável, segue sempre o plano, o custo no final vai depender do prazo e das variações da euribor ao longo da vida do contrato.

Como funciona o apoio do estado na fixação da prestação do crédito habitação?

É calculado o valor correspondente a 30% da média da euribor a 6 meses, no mês anterior ao da entrada em vigor do apoio, e esse valor vai ser retirado na parte da amortização do empréstimo.

Durante 2 anos, a prestação mantém-se fixa, não porque vai pagar menos juros, mas porque vai amortizar menos, logo se amortiza menos, vai pagar mais juros a partir do momento em que optar pelo, dito, apoio do estado.

Pode ser considerado apoio, se precisar mesmo baixar a prestação, ou não conseguir outra opção de financiamento, porque na realidade, mais à frente, é você que vai pagar o dito apoio!

Então qual a melhor opção?

Claro que se poder evitar pedir este apoio, é o melhor para si!

  • Porque vai pagar mais juros.
  • Porque vai ter um aumento de prestações mais à frente.
  • Porque vai pagar mais de seguro de vida.
  • E porque vai ficar com registo de crédito renegociado regular no Banco de Portugal.

Pensando numa solução de fixação da taxa durante um período de tempo, a melhor opção será sempre optar pela taxa mista, junto do seu banco ou procurar o banco que lhe ofereça as melhores condições.

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