Transferência do Crédito Habitação

O crédito habitação é um dos produtos que mais interesse tem para os bancos, não só por haver em grande quantidade, logo com montantes e rentabilidades globais elevados, mas, também por norma, ligar o cliente ao banco por um longo período de tempo.

E para além da rentabilidade direta com o crédito habitação, os bancos acabam por conseguir rentabilidade com outros produtos, como os custos de manutenção da conta ligada ao crédito, e os produtos associados, como seguros, cartões de crédito, poupanças, entre outros.

No entanto com a legislação a favorecer a circulação de créditos entre bancos, em que o cliente é livre de transferir o crédito habitação quando quiser sem ter de pagar mais impostos diretos, por isso, o tempo de retenção de créditos pelos bancos tem vindo a diminuir significativamente.

Com o aparecimento dos então chamados “Consultores Financeiros”, hoje “Intermediários de Crédito”, há cerca de 20 anos, sempre que as taxas baixam, como é o caso atual, o fluxo de transferências de crédito habitação aumenta significativamente.

Chega ao ponto de alguns bancos suportarem os custos todos de transferência do Crédito Habitação, nomeadamente:

  • Abertura de dossier/ Comissão de Estudo
  • Avaliação do imóvel
  • Comissões de formalização
  • Comissões de preparação de Documentos
  • Serviço Casa Pronta ou Acto (Documento particular autenticado) realizado fora do sistema casa pronta
  • Cancelamento de hipoteca
  • Penalização por liquidação antecipada no outro banco

Mas nem todos pagam tudo e há os que não pagam nada, antes de avançar com o processo deve ter bem esclarecido se vai ter algum custo e se vai, quanto!

Por exemplo a penalização por liquidação antecipada, varia entre 0,5% e 2%, sendo de 0,5% para créditos com taxa variável e 2% se a taxa for fixa, e por norma os bancos só pagam até 0,5%.

O melhor para si!

CRÉDITO HABITAÇÃO

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Alguns bancos só pagam uma determinada percentagem do valor da penalização sobre o montante a transferir e alguns só pagam parte das despesas.

No entanto não quer dizer que mesmo que tenha que suportar algum valor que não justifique realizar a transferência, pois uma poupança de 20€ por mês representa 7.200€ em 30 anos, por exemplo.

20€ nem é muito, pois só representa 0,3% de spread, num financiamento de 150.000€ a 30 anos.

Se tiver o seguro de vida no banco, então estas
contas duplicam ou triplicam facilmente. Porque os seguros dos bancos são muito mais caros que os que se fazem fora do banco.

Imagine que tem que suportar as despesas e essas são 1.500€, se incrementar esse valor no crédito para não se descapitalizar, num financiamento 150.000€ a 30 anos, com uma taxa de juro de 1%, passaria de 482€ para 487€, ou seja 5€ na prestação.

Se conseguir reduzir 0,5% na taxa, com os mesmos pressupostos são 35€ mês, ou seja, uma poupança líquida de 30€ mês e 10.800€ nos 30 anos.

Outra situação que deve ter em conta, é que alguns dos bancos que suportam despesas, fazem-no por sistema de reembolso, ou seja, tem que adiantar o dinheiro e só depois da escritura é que o banco devolve.

Pode parecer complicado, mas não é, se tiver dúvidas envie-nos a sua situação clicando aqui, que faremos um estudo da sua situação sem custos ou compromissos.

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