Comparar o seguro de vida parece tarefa fácil por ser um dos seguros mais fáceis de interpretar, mas é preciso levar em linha de conta vários factores, ao nível das coberturas e capitais!
Logo à partida é necessário perceber a capacidade de resposta das companhias de seguros onde vamos fazer um seguro, seja ele qual for. E aqui nada melhor que a Internet, basta ir a um qualquer motor de busca, digitalizar o nome da companhia de seguros e vai aparecer os motivos pelos quais são mais faladas nas primeiras posições. Atenção que nem tudo o que parece é, e para formarmos uma opinião fundamentada é necessário entrar em mais que um link e investigar.
No entanto, antes disso, devemos levar em atenção que todas as companhias de seguro que estão autorizadas a desenvolver a actividade no nosso País, têm de estar devidamente reconhecidas pela ASF (Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões), assim como os medidores de seguros.
Depois de se sentir confortável com a questão da capacidade e legalidade, tem de levar em linha de conta a razão pela qual tem esse seguro de vida? Como por exemplo:
- Só tem mesmo porque o banco obriga;
- Preocupa-se com quem cá fica;
- Quer manter a casa e qualidade de vida da família, caso lhe aconteça algum infortúnio, nomeadamente algum acidente ou doença que lhe provoque um estado de invalidez;
- Se ficar num estado de invalidez que não lhe permita desenvolver a sua actividade profissional, sabe que as despesas vão aumentar e não quer sobrecarregar outros com isso;
- Quer que a casa fique paga e que possa ter um capital de sobra para salvaguardar outra qualquer situação.
Enfim são muitos os casos que podem surgir, enumeramos os que nos parecem mais presentes.
Se no caso de morte, não há muito a ter em conta, a não ser os capitais que temos ou queremos ter seguros, no caso dos estados de invalidez já não é só os capitais que temos de levar em linha de conta porque existem logo à partida dois estados de invalidez e num deles a percentagem que contratamos pode fazer toda a diferença.
Basicamente existe a invalidez absoluta e definitiva em que o seguro só é accionado numa situação de invalidez extrema e irreversível, temos de estar totalmente dependentes de terceiros para exercer as funções básicas da vida, habitualmente chamado “estado vegetativo” e a invalidez total e permanente, em que é accionada quando nos é atribuída uma incapacidade para desenvolver a actividade profissional à data do sinistro, ou outra compatível!
No caso da invalidez total e permanente é muito importante que se leve em linha de conta a percentagem contratada porque o preço do seguro vai ter que depender disso.
Hoje no mercado existe uma vasta oferta de seguros de vida que nem sempre são fáceis de comparar, pelo que referimos a trás, mas também porque alguns têm coberturas complementares, como capitais em caso de morte por acidente ou filhos menores a cargo, apoio médico online, entre outros.
O melhor será ouvir a opinião de um especialista em seguros antes de tomar uma decisão, pois as diferenças são muitas e o preço nem sempre é tudo, pode-se conseguir pelo mesmo valor, baixo, melhores coberturas.
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